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Garrafas PET

RECICLAGEM DE GARRAFA PET

O que é, como é seu processo de reciclagem, qual sua importância para nosso meio ambiente e reutilização.

É sabido que a população brasileira e mundial consome excessivamente garrafas PET. Já pensou na quantidade de suco, água, refrigerante que você consome diariamente? Apenas no Brasil, cerca de 9 bilhões de garrafas PET são produzidas anualmente e 53% delas não são reutilizadas. Boa parte deste montante é descartado de forma errada e em locais impróprios. As garrafas PET são embalagens flexíveis, resistentes e baratas, mas sua decomposição demora décadas. Devido a isso, a garrafa PET é uma das maiores vilãs do meio ambiente e a reciclagem desse material é tão discutida em todo o mundo. Mas ainda existem muitas dúvidas sobre essa embalagem PET.

Destacamos informações importantes sobre esse assunto do nosso dia a dia.

O que é PET?

A sigla PET é utilizada para representar o Polietileno Tereftalato, que é um plástico desenvolvido por químicos britânicos em 1941. Inicialmente foi utilizado em forma de embalagens para bebidas (refrigerante, sucos, água, óleos e outros) e fibras para indústria têxtil e na década de 90 começou a ser utilizado também na fabricação de embalagens para alimentos.

Características do PET

As características deste material têm relação com sua resistência ao desgaste e transparência. Possui também boa resistência à tração e baixa absorção de água, similar ao filme de alumínio. Sua relação entre o peso da garrafa e seu conteúdo é uma das suas maiores vantagens. O que significa que é necessário pouco material para envasar uma quantidade considerável de produto. O que não acontece por exemplo com uma garrafa de vidro por ser mais pesada, sendo necessário utilizar mais de uma matéria-prima para armazenar a mesma proporção de produto. Devido a esse custo-benefício que sua reciclagem e produção são tão rentáveis.

PET no Brasil

Aqui no Brasil, a PET começou a ser utilizada na indústria de embalagens e têxtil a partir da década de 80. A partir de 1993, passou a ser usado na indústria de bebidas devido seu custo baixo de produção, leveza e praticidade. De forma muito rápida a garrafa de vidro foi substituída pela PET.

Aplicações do PET

Quando aquecido, pode-se derreter e moldar o PET inúmeras vezes, sem que perca a qualidade inicial. Devido a essa característica, o PET se torna um material de valor econômico grande para a indústria de reciclagem.

O Pet pode ser usado em diversos segmentos da indústria:

– Indústria de embalagens: Após processo de reciclagem, pode ser transformado em garrafas, isopor e diversos tipos de embalagens para produtos industrializados.

– Indústria automobilística: O PET reciclado pode ser utilizado na fabricação de assentos de trens e ônibus. Além disso, na fabricação de carpetes para os veículos, elementos do painel do carro, parachoques, tampas de bagageiro e outros.

– Indústria química: pode ser usado na fabricação de vernizes e tintas.

– Indústria eletrônica: pode ser usado na fabricação de carcaças de telefone celular e aparelho eletrônico.

– Indústria têxtil: na produção de roupas e mantas.

– Construção civil: torneiras, tubos e conexões, telhas, calhas, chapas, mármore sintético e outros.

– Placas de trânsito e sinalização viária.

– Cordas sintéticas e vassouras.

– Diversos outros produtos como potes, móveis, luminárias, vasos para plantas, material de escritório, utensílios de cozinha e até mesmo objetos de decoração.

PET e o Meio Ambiente

É claro que o plástico tem variadas aplicações importantes, mas com o uso em quantidades abusivas das garrafas PET, um grande problema ambiental foi criado. Muitas destas embalagens PET são descartas erroneamente e vão parar em rios, terrenos, esgotos, matas e mares. Porém é importante se atentar que para que esse material se decomponha, pode demorar até 800 anos.

Pessoas precisam se livrar das garrafas, pensam em queimar esse produto. Mas o PET, além de ser extremamente inflamável, libera gases e toxinas na atmosfera, o que contribui para a poluição do ar e, automaticamente, com o efeito estufa.

Uma complicação enorme que tem sido a realidade atual é que o plástico tem sido encontrado com frequência nos oceanos. Essa quantidade é tão grande, que pesquisadores podem afirmar que o plástico já faz parte do oceano.

Devido a essas questões, a reciclagem de garrafa PET se tornou tão importante.

RECICLAGEM DE GARRAFAS PET

garra pet recilagem

Sua importância e vantagens

Reciclar nada mais é que transformar materiais usados em outros novos possíveis para consumo. Com o despertar da população, foi visto a necessidade de ser reciclar.

Com o aumento da produção de produtos descartáveis e embalagens, aumentou também a produção de lixo. Tem sido cobrado das empresas uma postura mais responsável, para que a preservação do ambiente siga juntamente com o crescimento econômico. Campanhas de reciclagem e coleta seletiva de lixo, já são comuns em diversas partes do mundo.

Vantagens da reciclagem de garrafas PET

  • Aterros sanitário com redução do volume de lixo e melhores processos de decomposição das matérias orgânicas. O PET prejudica a decomposição, pois não deixa circular gases e líquidos.
  • Produção de novo plástico com economia de energia.
  • Devido o plástico ser um derivado, é possível ter economia de petróleo.
  • Geração de empregos e renda.
  • Redução de preços de produtos que são de materiais reciclados.
  • Proteção ao meio ambiente, devido o plástico e seus derivados não poderem ser usados como adubo. A natureza não é capaz de degradar com rapidez o plástico.
  • A degradação desse material é muito difícil em aterros sanitários.

 

RECICLAGEM DE GARRAFAS PET EM TERRITÓRIO BRASILEIRO

De acordo com dados da Abipet (Associação Brasileira da Indústria do PET), a reciclagem no Brasil é considerada uma das mais desenvolvidas do mundo. Devido termos uma gama de aplicações, criamos uma demanda garantida e constante do PET.

Atualmente existem em torno de 500 empresas de reciclagem no Brasil, e juntas geram aproximadamente 11.000 empregos. Infelizmente 80% dessas empresas estão concentradas na Região Sudeste, o que demonstra uma fragilidade no restante do País.

No Brasil essa indústria é economicamente viável, funcional e sustentável. Gera impostos, renda, empregos e os demais benefícios de uma base sólida.

EMPRESA DE RECICLAGEM NO RIO DE JANEIRO

A Aliança Reciclagem nasceu para facilitar o processo da reciclagem no estado do Rio de Janeiro. Temos como objetivo gerenciar o seu resíduo sem causar o ônus do deslocamento de nossos clientes através do fornecimento de transporte e armazenamento de resíduos coletados.

Sempre preocupada com o meio ambiente, a Aliança Reciclagem busca trazer soluções para os resíduos gerados, contribuindo dessa forma com o aumento da porcentagem do material reciclado.

Disponibilizamos de horários para visitas técnicas ao local de armazenamento dos materiais, além de veículos para o transporte do mesmo.

Trabalhamos com reciclagem de diversos materiais sendo eles: aço inox, sucata de material eletrônico em geral, alumínio, blocos, chumbo, cobre, Metal, motores, maquinários, Radiadores, geradores e desmontagem de galpões.

O que reciclamos

Ferro, Garrafas pet, Alumínio, Metal, Aço inox,  Chumbo,  Cobre , Radiadores , Cabos e Fios , Transformadores,  Geradores,  Lixo eletrônico (sucata eletrônica), Motores, Maquinários,  Equipamentos, Sobras de obras e Desmontagens de Galpões.

Veja os benefícios para sua empresa quando o descarte de material reciclável é realizado de forma consciente:

  • Menor quantidade de resíduos para aterros e lixões, estes terão maior tempo de vida;
  • Resíduos descartados de forma correta, não contaminam o solo e as águas;
  • Resíduos descartados de forma adequada contribuem para higiene e uma cidade mais limpa;
  • A coleta seletiva correta, otimiza o processo, barateando o custo de reciclados;
  • A reciclagem evita a escassez de matérias-primas virgens;
  • Contribui na redução do uso de energia elétrica;
  • A reciclagem gera inúmeros empregos

Reciclagem de Lixo Eletrônico

Reciclagem de Lixo Eletrônico

A Aliança Reciclagem, atua no processo de recicláveis exercendo a compra e coleta de lixo eletrônico ( e-lixo ).

Toda sucata de eletrônicos precisa ser descartada de forma adequada como:

  • Computadores
  • Notebooks
  • Placa-mãe
  • Celulares/Smartphones
  • HD/Hard Disk
  • Video Games

Além disso, tratam-se de aparelhos, peças e componentes eletrônicos que podem ser reprocessados para reuso, em sua maioria, como matéria prima.

A Aliança Reciclagem compra e coleta sucata de eletrônicos.

Caso você precise descartar componentes eletrônicos e não sabe como fazê-lo, entre em contato conosco que podemos realizar a coleta no local e providenciar o descarte adequado.

Abaixo uma matéria da Revista Galileu do site globo.com a qual merece todo o crédito, e que achamos bem interessante sobre a reciclagem de produtos eletrônicos.

Descarte de Lixo eletrônico

Dezoito meses é o tempo médio de vida de um novo smartphone. Conforme um novo aparelho chega às lojas, outros tantos são aposentados e, assim, o que era um artigo quase fundamental, vira um problema.

O mesmo acontece com computadores, televisões, videogames e câmeras fotográficas: no final, sobram 44,7 milhões de toneladas de lixo eletrônico todo ano, o equivalente a 4,5 mil torres Eiffel.

estimativa é que, em média, sejam descartados 6,7 quilos de lixo eletrônico para cada habitante do nosso planeta. No Brasil, o problema não é menor. Sétimo maior produtor do mundo, com 1,5 mil toneladas por ano, estima-se que em 2018 cada um de nós jogará fora pelo menos 8,3 quilos de eletrônicos.

Apesar de um estudo com números de 2016 ter demonstrado que o reaproveitamento do material descartado naquele ano poderia render R$ 240 bilhões de reais em todo planeta, apenas 20% do lixo eletrônico do planeta é reciclado. Por aqui, somente 3% são coletados da forma adequada.

Foi justamente para chamar atenção para essa situação que surgiu o movimento Greenk, que em 2018 realiza a segunda edição do Greenk Tech Show, entre os dias 25 e 27 de maio, que une a tecnologia à sustentabilidade.

Com diversas atrações, o evento contará com campeonatos de videogame, uma arena para batalhas de drones, concursos de cosplay, e diversas palestras. A GALILEU participa na sexta-feira, em um painel sobre a comunicação da tecnologia na educação.

Mas, já que o assunto é lixo eletrônico, no mesmo dia ocorre um painel que pode servir de exemplo. O governo da Noruega explica como consegue dar um destino apropriado para 74% dos equipamentos descartados, mesmo sendo um dos líderes mundiais na produção relativa desse tipo de resíduo, com 27 quilogramas por habitante/ano

Não existe segredo. Até a metade da década de 1990, 90% do lixo eletrônico era alocado em aterros sanitários, incinerado ou reutilizado sem tratamento, expondo as pessoas aos perigosos produtos químicos.

Isso começou a mudar no final daquela década, quando o governo local começou a implementar regulamentações que obriga a indústria e importadores, maioria por lá, a coletar baterias e eletrônicos velhos dos consumidores que não os querem mais, sem custos.

Para isso, as companhias firmam parcerias com empresas especializadas, que são minuciosamente reguladas e inspecionadas pelo órgão ambiental norueguês. Junto com os municípios, são os responsáveis por instalar pontos de coletas, comunicar à população, cuidar do armazenamento, e encaminhar para a reciclagem.

A ideia é que o ciclo se complete, sendo reaproveitado como matéria-prima seja dentro ou fora do país. “Os resíduos mais perigosos, como mercúrio e chumbo, nós tratamos dentro do país. O que não é, é vendido para todo o mundo”, afirma Ole Thomas Thommesen, conselheiro sênior para Resíduos e Reciclagem na Agência Norueguesa para o Meio Ambiente.

Apesar do sucesso, é importante considerar que toda a Noruega, com seus cinco milhões de habitantes, tem metade da população da cidade de São Paulo. No Brasil a questão é abordada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, considerada uma das mais avançadas do mundo, por se apoiar na responsabilidade compartilhada em que cada um dos envolvidos, do consumidor ao fabricante, são encarregados por uma parte da logística reversa.

Mas falta combinar com todo mundo. Faltam dados sobre origem e destino desses resíduos, tornando difícil o gerenciamento do volume. Do que é coletado, porém, grande parte deste descarte é feito em armazéns e locais sem o devido licenciamento ambiental, ignorando as necessárias medidas para reduzir os riscos de contaminação ambiental.

Thommesen reconhece que em seu país é bem mais fácil aplicar tal política pois, segundo ele, a corrupção é baixa e é fácil para o governo impor regulamentações. “Mas não é impossível fazer nos outros países, só precisa conseguir forçar as companhias a fazerem o que devem fazer”, diz. “As empresas não querem fazer, por que isso custa dinheiro, então você tem que encontrar meios para isso. Essa é a parte mais difícil.”

Enquanto isso o Movimento Greenk tenta fazer sua parte. Em uma parceria com a prefeitura de São Paulo e o governo do principado de Mônaco, serão instalados quinze pontos de coleta, sendo 14 em parques da cidade e um na sede da prefeitura. O material será enviado para os Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs), que integram programa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Além disso, durante o Greenk Tech Show quem levar algum tipo de lixo eletrônico para descartar paga meia entrada. O objetivo é coletar dez toneladas, bem mais que na primeira edição do evento, em 2017, em que foram coletadas 2,7 toneladas de e-lixo.”

CRÉDITOS E FONTE DE PESQUISA:

Revista Galileu do grupo globo.com

https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Meio-Ambiente/noticia/2018/05/quase-todo-lixo-eletronico-do-brasil-e-descartado-de-maneira-errada.html